quarta-feira, 8 de maio de 2013

silencios


largos silencios interpretativos,
adoçados por funda nostalgia,
balada de consolo e simpatia
que os sentimentos meus torna cativos;


 harmonia de doces lenitivos,
sombra, segredo, lagrima, hamornia
da alma serena, da alma fugidia
nos seus vagos espasmis sugestivos;

Ó silencio! ó candidos desmaios,
vacuos fecundos de celeste raios
de sonhos, no mais limpido cortejo...
Eu vos sinto os misterios insodáveis,
como de estranhos anjos inefaveis
o glorioso esplendor de um grande beijo!
CRUZ E SOUSA

Nenhum comentário:

Postar um comentário